quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Justiça bloqueia bens da Cisco do Brasil

Filial de gigante americana de tecnologia é acusada de importação fraudulenta por meio de empresas fantasmas

Decisão impede a Cisco de movimentar bens e contas; em 2006, empresa fantasma doou R$ 500 mil ao PT

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE BRASÍLIA

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

A Justiça determinou o bloqueio dos bens da Cisco do Brasil no processo em que a companhia é acusada de importação fraudulenta com uso de empresas fantasmas.
Duas delas foram usadas para fazer doação de R$ 500 mil ao PT, na campanha presidencial de 2006, conforme a Folha revelou em 2007.
Com a decisão, a Cisco ficou sem poder movimentar bens e contas bancárias. Recorreu, mas conseguiu liberar somente ativos financeiros. Na última semana, cartórios e juntas comerciais já registravam os bloqueios.
A Cisco é a maior empresa do mundo em equipamentos para redes de computadores. Aparece na 58ª posição no ranking das 500 maiores empresas da revista "Fortune" de 2010. No ano passado, suas vendas somaram US$ 40 bilhões (R$ 68 bilhões).
O congelamento dos bens é o desdobramento de uma das maiores autuações da história brasileira -a Cisco e uma rede de empresas foram multadas pela Receita Federal em R$ 3,3 bilhões devido ao suposto esquema, desvendado pela Operação Persona, realizada pela Polícia Federal em 2007.
A Receita já aplicou multas maiores por sonegação. A Parmalat, por exemplo, foi autuada em R$ 10,7 bilhões, mas conseguiu reduzir o valor para R$ 12 milhões.
Segundo a PF e a Procuradoria da República, a Cisco usava uma rede de empresas fantasmas para importar dos EUA, por valores até 70% abaixo do preço real, equipamentos usados em redes de computadores.
A empresa importou R$ 724 milhões em equipamentos com preços subfaturados, de acordo com a PF.
Em 13 de setembro, a juíza Simone Ribeiro, da 11ª Vara das Execuções Fiscais de São Paulo, acatou pedido da Procuradoria da Fazenda e mandou congelar cautelarmente bens da Cisco, da Mude -distribuidora da Cisco- e de executivos supostamente envolvidos nas importações.
A medida foi tomada, diz a juíza, porque a dívida com a Receita supera em 30% a soma dos bens dos réus, avaliados em R$ 105,3 milhões. O maior patrimônio é o da Cisco, de R$ 49,4 milhões.

DOAÇÃO AO PT
Segundo a investigação da PF, a empresa usou a ABC Industrial e a Nacional Distribuidora de Eletrônicos como biombo para esconder as importações fraudulentas.
As mesmas ABC e Nacional foram usadas para dar R$ 500 mil ao PT porque a lei americana proíbe que corporações daquele país façam doações a partidos.
Após a Folha ter revelado que a companhia articulara a doação ao PT, a Cisco afastou dois funcionários que teriam participado das negociações.
As investigações da PF apontaram indícios de que a doação seria uma compensação para favorecer uma das empresas do esquema, a Damovo, revendedora da Cisco, na disputa por um contrato de R$ 9 milhões com a Caixa Econômica Federal.
Em uma conversa gravada com autorização da Justiça, Sandra Tumelero, então gerente de contas da Cisco que atendia a Caixa, dizia já ter os "recibos" em mãos.
A Polícia Federal apreendeu na época dois recibos, de R$ 250 mil cada um. Estavam com um diretor da Mude.
O então tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, confirmou as doações. Em nota, fez a ressalva de que o partido não tinha "obrigação nem possibilidade de aferir se a empresa é suspeita de alguma irregularidade fiscal ou de outra natureza, ou se é investigada pelos órgãos públicos".
Fonte: STF

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Vídeo sobre Recuperação de dados em HD!

Segue vídeo:
YouTube

Empreário do RS, cria computador de papelão!


Um empresário do Rio Grande do Sul criou um computador ecológico com estrutura feita de papelão reciclado e componentes que consomem menos energia.

André Ruschel, da cidade de Santo Ângelo, desenolveu o “ThinEco”, como foi chamado, para mostrar como é possível produzir uma máquina utilizando os conceitos “verdes” de tecnologia da informação.
A máquina, que pesa cerca de 1,2 quilo, foi descoberta durante duas palestras de Ruschel no evento “Microsoft TechEd Brasil 2010?, em setembro. “Eu fui fazer palestras sobre assuntos não relacionados ao computador. Usei o equipamento para me ajudar nas apresentações, como se fosse um notebook, mas ele acabou chamando muito a atenção. A ideia não era fazer a sua divulgação”, disse Ruschel. Para criar o gabinete ecológico, Ruschel precisou ir atrás do material mais resistente. A melhor opção foi o papelão usado para embalar peças automotivas, por causa da sua espessura e rigidez. O segundo passo foi criar o desenho de computador, pensando principalmente na parte interna do equipamento. O desenho foi, então, enviado para uma máquina de corte onde foram feit as as chapas de papelão, que foram, em seguida, coladas umas nas outras. Cerca de 70 chapas foram usadas. “Por isso, a estrutura é bem rígida, podendo suportar uma pessoa sentada em cima sem amassar”, explicou Ruschel. Vários testes foram feitos para estressar a máquina, como a deixando ligada por dois dias. Mas ela não superaqueceu. “Como o papelão tem orifícios naturais, o material possibilita a ventilação do equipamento”. O computador é muito similar a um netbook, porque não tem drive de CD e DVD, além de ter baixa capacidade de processamento, o que consome menos energia. A placa-mãe escolhida por Ruschel utiliza a arquitetura Atom, que tem cert ificado de “Green IT”, além de já possuir um processador integrado. Para o armazenamento, foi escolhido um disco rídigo de notebook, que gasta menos energia. Mas Ruschel afirma que está estudando a possibilidade de substituir por um HD SSD, que é mais rápido, consome menos e não é mecânico. Ruschel conta que já tinha toda ideia na cabeça quando pensou em produzir o equipamento, no início de julho. Ele demorou dois meses para montar a máquina, que ficou pronta no final de agosto. Ruschel diz que ainda está pensando se vai comercializar o “ThinEco”, já que o objetivo inicial do projeto não era comercial.

Metade do planeta já não usa o Internet Explorer


Browser da Microsoft, que dominou mercado, agora divide preferências com Firefox e Chrome

A empresa americana de estatísticas StatCounter informou nesta terça-feira que o Internet Explorer (IE), da Microsoft, perdeu fôlego e agora controla menos da metade do mercado mundial de navegadores. Com uma fatia de 49,87%, o programa é seguido de perto pelo Mozilla Firefox (31,5%) e pelo Chrome (11,54%), do Google, cuja participação triplicou em um ano.

É uma situação inédita para o IE, desde que ele assumiu a liderança do segmento. Em 2002, o programa chegou a ser usado por aproximadamente 92% dos usuários da rede.

“Há dois anos, o IE era responsável por 67% do tráfego na rede. Essa virada é certamente um marco na guerra entre os navegadores”, afirmou Aodhan Cullen, CEO da StatCounter, em declaração oficial. De acordo com o executivo, as mudanças no mercado são reflexo da crescente concorrência entre os browsers.

Outra razão seria a política de adoção de softwares alternativos por governos nacionais. Recentemente, devido a problemas de segurança com o IE, países da União Europeia passaram a sugerir a seus cidadãos a utilização de outros programas para a navegação na web.

As autoridades também impuseram uma condição para a venda de sistemas operacionais da Microsoft em todo o território: agora, eles devem oferecer outras opções de browser além do IE. No continente, o navegador controla apenas 40,26% do mercado, ante 52% nos Estados Unidos.

Fonte: Veja

Voltei!!

Pessoal, estive meio ocupado por estes dias e nem postei nada por aqui. Estava complicado demais esta vida de técnico de TI. Pronto voltei.

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Era só o que faltava acontecer.