terça-feira, 13 de setembro de 2011

Telefônica prepara serviço fixo nacional sobre a rede 3G (As STFCs que se segurem as SMPs chegaram com Força Máxima)

A Telefônica deve lançar nas próximas semanas seu serviço de telefonia fixa por redes móveis fora do Estado de São Paulo. O serviço intergrará telefonia fixa e telefonia móvel e funcionará em cima da rede 3G da operadora, o que significa que, nesse momento, será um serviço restrito a 1,5 mil cidades. "O serviço terá tarifação de telefonia fixa, numeração de telefonia fixa mas funcionará em cima da rede móvel", disse Paulo César Teixeira, novo CEO da operadora. Recentemente a Telefônica conseguiu transferir suas autorizações de telefonia fixa para a Vivo. Segundo Antônio Valente, presidente da operadora, a situação do Estado de São Paulo, onde a empresa é concessionária, é diferente e está sendo trabalhada de outra forma.

Para Valente, existem ainda oportunidades importantes no mercado de telefonia fixa que podem ser exploradas, ainda que o serviço esteja perdendo espaço e que mesmo a modelagem econômica da telefonia fixa dependa muito, hoje, da assinatura básica. "Sabemos fazer conta", disse.

Artigo 86

Uma das mudanças mais importantes do PLC 116/2010, que criou novas regras de TV por assinatura e que deve ser sancionado ainda nesta segunda, 12,  pela presidenta Dilma Rousseff, foi a mudança no Artigo 86 da Lei Geral de Telecomunicações, permitindo que os grupos de telecomunicações reorganizem suas empresas sob concessionária de telefonia fixa. Segundo Valente, ainda que essa mudança possa permitir ganhos, existem desvantagens e vantagens que precisam ser ponderadas. "Ainda não posso dizer se vamos consolidar tudo embaixo da operação fixa ou móvel, tudo isso depende das vantagens e das desvantagens", disse. "Agora é a hora de fazer essas contas e ver quanto vale o Artigo 86", disse Valente. Ele reconhece que esse foi um pleito importante das concessionárias durante a tramitação do PLC 116, mas que as decisões dependem dos resultados. Segundo apurou este noticiário, ainda existe uma grande insegurança em relação à questão da reversibilidade e em relação aos ganhos tributários que possam vir do uso da nova redação do artigo 86.

Fonte; Teletime

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

País fecha primeiro semestre com 287 milhões de acessos dos serviços de telecomunicações


De acordo com balanço trimestral elaborado pela TELEBRASIL – Associação Brasileira de Telecomunicações, o Brasil fechou o primeiro semestre de 2011 com 287 milhões de acessos dos serviços de telecomunicações, incluindo telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura. Esse desempenho representa um crescimento de 15,8% em relação a junho de 2010, quando havia no País 247,7 milhões de clientes. Veja mais.

“Setor de telecomunicações ativa 102 mil novos acessos por dia 

Brasil fecha semestre com 287 milhões de acessos dos serviços de telecomunicações, com crescimento de mais de 15% frente a junho de 2010 

Brasília, 5 – O Brasil fechou o primeiro semestre de 2011 com 287 milhões de acessos dos serviços de telecomunicações, incluindo telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura. De acordo com balanço trimestral, elaborado pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), esse desempenho representa um crescimento de 15,8% em relação a junho de 2010, quando havia no País 247,7 milhões de clientes.

De janeiro a junho deste ano, mais de 18,3 milhões de novos acessos foram ativados em todos os serviços, o que representa uma adição de aproximadamente 102 mil novos clientes por dia. O número total de acessos de telecomunicações já ultrapassou em muito a população brasileira, registrando uma densidade de 147,3%, o que quer dizer que para cada grupo de dez pessoas há cerca de 15 acessos.

A telefonia móvel foi o setor com o melhor desempenho em números absolutos, ultrapassando 217 milhões de celulares. Desde junho de 2010, o total de aparelhos móveis em operação subiu 17,4%, período em que foram adicionados à base 32,2 milhões de novos celulares. A telefonia fixa fechou o primeiro semestre com 42,6 milhões de acessos, registrando crescimento de 2,1% em relação a junho de 2010

Banda larga – Os serviços de banda larga têm apresentado desempenho extraordinário, com crescimento de 55% no período de 12 meses. Os acessos à internet rápida pelas redes fixas e móveis ultrapassaram 43,7 milhões no fim do semestre e já chegaram a 45,7 milhões em julho.

Considerando os números do semestre, a evolução da banda larga móvel – incluindo os modems de acesso à internet e os celulares de terceira geração (3G) – foi de 77,1%, passando de 15,8 milhões em junho de 2010 para 27,9 milhões em junho deste ano. A banda larga fixa, por sua vez, apresentou uma ampliação de 27% no período, subindo de 12,4 milhões para 15,8 milhões.

Já o setor de TV por assinatura fechou o semestre com 11,1 milhões de assinantes, o que representa um crescimento de 31,8% no período de 12 meses. Em junho do ano passado havia no País 8,4 milhões de clientes dos serviços de televisão paga e desde então 2,7 milhões de novos acessos foram ativados.

Fonte: Telebrasil

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Teste coloca Wi-Fi em um carro que quebra a barreira do som

A equipe de testes North American Eagle utilizou os estudos experimentais de seu mentor, Steven Crowley, para enfrentar o desafio de construir uma rede Wi-Fi para um carro que originalmente é orientado para quebrar a barreira da velocidade do som.
O carro que eles projetaram pode alcançar a velocidade máxima de 1287 Km/h, e pode quebrar o atual recorde mundial de velocidade de um veículo terrestre, de 1228 Km/h, estabelecido em 1997 por Andy Green. A North American Eagle, porém, quer ir um passo além e marcar seu nome da história.
saiba mais

   Para registrar a nova marca, a equipe vai utilizar drives em estado sólido da Intel integrados em equipamentos de um antigo jato Lockhead F-104. No veículo, sensores serão instalados para coletar dados diversos do registro do recorde, e do comportamento do carro durante o trajeto. Mas o grande desafio é a inclusão de equipamentos Wi-Fi no nariz do modelo, com o objetivo de transmitir as informações dos sensores para torres instaladas na base de controle durante o teste.

São cinco roteadores Tropos 7320 instalados em torres de 8 metros de altura, e um roteador móvel Tropos 4130 instalado no cone do nariz do veículo. Vídeo e dados operacionais serão enviados para a base de operações. A transmissão de dados estimada para o projeto é de 2400-2483 MHz (para dados) e 5725-5850 MHz (para vídeos), e a potência do transmissor será de 30 watts.

Transmitir um sinal de Wi-Fi a uma velocidade tão alta tem se mostrado uma tarefa complicada. Até agora, eles conseguiram realizar a façanha em apenas metade da velocidade.
Fonte: TechTudo

Para grandes teles, metas de competição são interferência do Estado na livre iniciativa.

Os maiores grupos de telecomunicações do país - notadamente os com concessões públicas de telefonia - demonstram fortes resistências à proposta do Plano Geral de Metas de Competição, tendo como base o argumento de que se trata de interferência regulatória sobre atividades inerentes à livre iniciativa.

“O poder público pode estabelecer metas para si próprio, mas jamais para o mercado privado”, destacou a representante da Telefônica, Camila Tápias. “Itens como a obrigação de investimentos e a reserva de capacidade extrapolam de maneira flagrante as regras de liberdade”, emendou o diretor de diretor de Planejamento Regulatório da Oi, Rafael Oliva.

Ambos participaram de audiência pública sobre o texto do PGMC que tramita na agência, reunião realizada nesta segunda-feira, 5/9. As críticas foram muitas, especialmente na linha de que a proposta é inconstitucional ou ilegal ao, justamente, promover o que foi tratado como interferência estatal em planos privados.

“O Poder de Mercado em si não é um mal que deve ser sanado”, insistiu a Telefônica, cuja leitura do PGMC é de se tratar da “criação de desvantagens para quem é eficiente” - ou ainda, “um plano de universalização das redes às custas das empresas que legitimamente alcançaram uma posição de mercado e que estão sendo punidas”.

Boa parte das manifestações foi apresentada por consultorias ou escritórios de advocacia, sem que ficasse claro sob encomenda de que partes interessadas elas se deram - ainda que o conteúdo sugira que são críticas que se alinham com as feitas pelas grandes operadoras.

Por exemplo, houve considerações sobre a ausência de demonstração de que a competição no país tenha falhas, ou mesmo que o PGMC “se propõe a promover uma concorrência que já existe”. Ou mesmo que “o PGMC não vai funcionar”.

A essência das reclamações, portanto, está na definição, pelo PGMC, de empresas e grupos econômicos que detém Poder de Mercado Significativo - ou seja, aqueles que influenciam preços e operações nos mercados de varejo, mas especialmente de atacado, e por sua dimensão e relevância podem afetar a participação de competidores.

Isso porque as empresas com PMS - Oi, Telefônica e Telmex (Embratel/Net/Claro) - estarão sujeitas a regulações assimétricas, com obrigações de transparência nas ofertas de atacado, com a determinação de apresentarem plano de referência nos produtos de infraestrutura, como full unbundling, bitstream, infraesturtura passiva e acesso em banda larga nas redes fixas.

Em alguns casos, há previsão de investimentos em redes. A Oi, por exemplo, deverá construir uma rede de transporte em São Paulo para atender 50% da população em três anos, 60% em 5 e 70% em 7 anos. Vale destacar, no entanto, que se trata de uma obrigação prevista anteriormente, desde as tratativas da compra da Brasil Telecom.

As empresas estão incomodadas, também, com a obrigação de reserva de pelo menos 20% da capacidade das redes de transporta para oferta a terceiros. O principal argumento contrário aí é de que só deveria haver compartilhamento no caso de capacidade ociosa, tomando-se portanto a nova determinação como ilegal.

Também questionam a previsão de um rito sumaríssimo para a resolução de conflitos, no qual a agência poderá expedir decisões cautelares, inclusive sobre o valor a ser cobrado pelo uso da infraestrutura. Os causídicos presentes à audiência pública frisaram que tal medida “vai acabar impedindo soluções rápidas porque vai haver uma avalanche de questionamentos judiciais”.

A consulta pública sobre o PGMC, que se encerraria nesta semana, foi prorrogada por mais 30 dias. As grandes empresas presentes à audiência, no entanto, reiteraram pedidos de ainda mais prazo - querem maios 90 dias de discussões, de forma a completar os 120 dias solicitados anteriormente.

Empresas menores e carentes de infraestrutura defendem medidas do PGMC

Se as grandes operadoras enfileiraram críticas ao Plano Geral de Metas de Competição, pequenas empresas, especialmente no segmento de TV paga e serviços de internet, assim como aquelas carentes de infraestrutura própria, notadamente a TIM, apoiaram a iniciativa da Anatel.

Em essência, trata-se de um clássico embate no setor de telecomunicações entre os principais detentores de redes e aqueles que precisam comprar acesso a essas infraestrutura para poderem atuar em diferentes segmentos.

Não surpreende, portanto, que as grandes empresas, em especial os grupos econômicos ligados às concessionárias de telefonia, prefiram manter o jogo como está, enquanto aquelas que precisam de maior facilidade no acesso às redes louvem as metas de competição.

“Ao ouvir as críticas cheguei a desconfiar que não estava no Brasil”, ironizou o vice-presidente da Abrint (Associação Brasileira dos Provedores de Internet e Telecomunicações), Erich Rodrigues. É que a argumentação das grandes operadoras é de que a competição está definitivamente instalada no país.

“A rivalidade está restrita a áreas muito específicas, nos mercados economicamente mais vigorosos onde os custos e barreiras de entrada podem ser vencidos. A histórica recusa das concessionárias em fornecer modelos de desagregação do enlace local é outra demonstração da necessidade do PGMC”, defendeu o diretor de relações regulatórias da TIM, Carlos Franco.

Telcomp, NeoTV e representantes de empresas menores - como a TV Cidade, que atua em parte do Rio Grande do Sul - ecoaram a defesa do PGMC, seja pela legalidade das propostas mas, especialmente, pela urgente necessidade da adoção de medidas que reduzam as barreiras que dificultam a efetiva competição em diferentes serviços.

PONTO DE IMPACTO

Terminei de ler o livro PONTO DE IMPACTO de Dan Brown.
O livro é magnífico, descrições perfeitas em todos os sentidos de políticas, ambientes e cenários.
O livro chama a atenção e você não consegue parar de ler, você mergulha dentro da história de tal forma que se sente parte do cenário onde a mesma está transcorrendo.
Só uma palavra para dizer a respeito deste livro: FENOMENAL!!!.
quem puder adquirí-lo, leiam com certeza.
Recomendado.