Não podia deixar de comentar a notícia transcrita abaixo, do jornalista Erich Vallim Vicente.
Ele realmente tocou em um ponto, onde as pessoas na atual conjuntura do mundo, usam de fatos que acontecem, para julgar e usar de preconceito, generalizando classes ou grupos, achando que, porque um fez, os outros são iguais. Gente, pensamos juntos, toda regra tem "Exceção". É o mesmo que julgar que o filho de Bandido, vai ser bandido como o pai. Como podemos afirmar tal coisa, sendo que não podemos prever o futuro?.
Este jornalista o Erich, foi dinâmico em sua reportagem, e chamou a atenção de um assunto delicado, principalmente depois do que aconteceu em Realengo.
As testemunhas de Jeová, se não for é a denominação religiosa mais perseguida no mundo! Pergunto-vos, por qual motivo?
O que aconteceu em Realengo é fruto de uma mente insana. É mesmo, não há outra explicação. Devemos tomar muitos cuidados para não pré-julgar as pessoas.
Abaixo a reportagem na íntegra transcrita do site do Jornal a Tribuna.
O que aconteceu em Realengo é fruto de uma mente insana.
A medida que o massacre na escola municipal Tasso de Silveira, de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, vai se desdobrando na investigação da Polícia Civil, nas pautas levantadas pela mídia em geral e nas medidas tomadas por governo federal e Congresso Nacional, o choque pela morte de 12 crianças, de forma cruel e covarde, vai se transformando em vontade coletiva para entender toda a complexidade que leva um rapaz de 23 anos a chegar num ponto de tanta calamidade psicológica.
Na segunda-feira, 11, à noite, o Jornal Nacional requentou algumas informações apresentadas um dia antes, no Fantástico, as quais tentam estabelecer um perfil de Wellington Menezes de Oliveira. Numa extensa reportagem, o telejornal apresentado pelo casal William Bonner e Fátima Bernardes – o de maior audiência do País – apresentou as supostas relações que o assassino teria na internet, e as quais teriam motivado o seu crime. O computador pessoal de Wellington virou o foco das investigações, onde a polícia pediu a quebra do sigilo de dados à Microsoft, empresa responsável pelo MSN, por onde Wellington mantinha seus diálogos.
A descrição do assassino faz, de forma direta, relação com terroristas islâmicos – em que, segundo a chamada do JN, ele tinha fixação – e exibe uma foto do rapaz “com barba comprida e olhar fixo”, como salienta o repórter Eduardo Tchao. Em trechos de manuscritos deixados por Wellington, há referências a um “suposto grupo”, e o atirador relata sua rotina de orações e reflexões, “ao meio-dia e outras cinco”, além de “ler o Alcorão (livro sagrado do Islamismo), mas não direto do livro, e sim de rascunhos que ele próprio transcreveu”. Cita, ainda, relações com um tal “Abdul” e outro rapaz chamado “Philiph”, que, segundo a polícia, podem ser, apenas, fruto da imaginação do assassino da escola municipal de Realengo.
Em outros documentos encontrados na casa de Wellington, ele relata abusos sofridos em sua infância – uma espécie de “justificativa” para os crimes que cometeria nos dias seguintes – e diz frequentar cultos das Testemunhas de Jeová.
Ao envolver denominações religiosas – Testemunhas de Jeová e Islamismo –, há uma tentativa natural de buscar as razões pelas quais Wellington teria se influenciado para fazer o que fez. Porém, existe nesta tentativa o perigo de testemunhas de Jeová e islâmicos sofrerem preconceitos por algo, evidente, que não lhes compete, já que qualquer pessoa em sã consciência não aprovaria o que Wellington fez. É preciso traçar o perfil de Wellington, e divulgá-lo, mas é sempre bom tomar um cuidado enorme para não misturar alhos com bugalhos.
O crime de Wellington não tem justificativa. Pode, apenas, haver explicações. Que deverão servir para a sociedade, de forma geral, refletir e buscar mecanismos para identificar casos de loucura e demência antes que seja tarde, como neste caso. O que aconteceu na quinta-feira passada em Realengo é fruto de uma mente insana que buscou motivos torpes para matar suas vítimas indefesas e inocentes. Lembra muito o Coringa, vilão do Batman, interpretado por Heath Ledger em ‘Cavaleiro das Trevas’: um doente mental, insano e que tentava justificar seus crimes ao lamber cicatrizes de sua boca, sobre as quais nem ele próprio sabia explicar.
Ele realmente tocou em um ponto, onde as pessoas na atual conjuntura do mundo, usam de fatos que acontecem, para julgar e usar de preconceito, generalizando classes ou grupos, achando que, porque um fez, os outros são iguais. Gente, pensamos juntos, toda regra tem "Exceção". É o mesmo que julgar que o filho de Bandido, vai ser bandido como o pai. Como podemos afirmar tal coisa, sendo que não podemos prever o futuro?.
Este jornalista o Erich, foi dinâmico em sua reportagem, e chamou a atenção de um assunto delicado, principalmente depois do que aconteceu em Realengo.
As testemunhas de Jeová, se não for é a denominação religiosa mais perseguida no mundo! Pergunto-vos, por qual motivo?
O que aconteceu em Realengo é fruto de uma mente insana. É mesmo, não há outra explicação. Devemos tomar muitos cuidados para não pré-julgar as pessoas.
Abaixo a reportagem na íntegra transcrita do site do Jornal a Tribuna.
O que aconteceu em Realengo é fruto de uma mente insana.
A medida que o massacre na escola municipal Tasso de Silveira, de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, vai se desdobrando na investigação da Polícia Civil, nas pautas levantadas pela mídia em geral e nas medidas tomadas por governo federal e Congresso Nacional, o choque pela morte de 12 crianças, de forma cruel e covarde, vai se transformando em vontade coletiva para entender toda a complexidade que leva um rapaz de 23 anos a chegar num ponto de tanta calamidade psicológica.
Na segunda-feira, 11, à noite, o Jornal Nacional requentou algumas informações apresentadas um dia antes, no Fantástico, as quais tentam estabelecer um perfil de Wellington Menezes de Oliveira. Numa extensa reportagem, o telejornal apresentado pelo casal William Bonner e Fátima Bernardes – o de maior audiência do País – apresentou as supostas relações que o assassino teria na internet, e as quais teriam motivado o seu crime. O computador pessoal de Wellington virou o foco das investigações, onde a polícia pediu a quebra do sigilo de dados à Microsoft, empresa responsável pelo MSN, por onde Wellington mantinha seus diálogos.
A descrição do assassino faz, de forma direta, relação com terroristas islâmicos – em que, segundo a chamada do JN, ele tinha fixação – e exibe uma foto do rapaz “com barba comprida e olhar fixo”, como salienta o repórter Eduardo Tchao. Em trechos de manuscritos deixados por Wellington, há referências a um “suposto grupo”, e o atirador relata sua rotina de orações e reflexões, “ao meio-dia e outras cinco”, além de “ler o Alcorão (livro sagrado do Islamismo), mas não direto do livro, e sim de rascunhos que ele próprio transcreveu”. Cita, ainda, relações com um tal “Abdul” e outro rapaz chamado “Philiph”, que, segundo a polícia, podem ser, apenas, fruto da imaginação do assassino da escola municipal de Realengo.
Em outros documentos encontrados na casa de Wellington, ele relata abusos sofridos em sua infância – uma espécie de “justificativa” para os crimes que cometeria nos dias seguintes – e diz frequentar cultos das Testemunhas de Jeová.
Ao envolver denominações religiosas – Testemunhas de Jeová e Islamismo –, há uma tentativa natural de buscar as razões pelas quais Wellington teria se influenciado para fazer o que fez. Porém, existe nesta tentativa o perigo de testemunhas de Jeová e islâmicos sofrerem preconceitos por algo, evidente, que não lhes compete, já que qualquer pessoa em sã consciência não aprovaria o que Wellington fez. É preciso traçar o perfil de Wellington, e divulgá-lo, mas é sempre bom tomar um cuidado enorme para não misturar alhos com bugalhos.
O crime de Wellington não tem justificativa. Pode, apenas, haver explicações. Que deverão servir para a sociedade, de forma geral, refletir e buscar mecanismos para identificar casos de loucura e demência antes que seja tarde, como neste caso. O que aconteceu na quinta-feira passada em Realengo é fruto de uma mente insana que buscou motivos torpes para matar suas vítimas indefesas e inocentes. Lembra muito o Coringa, vilão do Batman, interpretado por Heath Ledger em ‘Cavaleiro das Trevas’: um doente mental, insano e que tentava justificar seus crimes ao lamber cicatrizes de sua boca, sobre as quais nem ele próprio sabia explicar.
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