terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Oi vai ter de partilhar rede de fibra óptica com as concorrentes




A operadora de que a Portugal Telecom é accionista no Brasil é a empresa com a maior rede de telecomunicações do país e terá de partilhar o acesso à sua infra-estrutura com as concorrentes sem cobrar preços "abusivos".


O Governo brasileiro vai exigir às operadoras que concedam acesso às suas condutas e passagens às concorrentes nas regiões em que detenham poder significativo no mercado de telecomunicações, segundo disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. 
Entre elas está a Oi, em que a Portugal Telecom detém uma posição de 22,4%, segundo disse a Anatel à Bloomberg, por e-mail, no dia de 3 de Fevereiro. 
Uma das operadoras com significativo poder de mercado no Brasil é a Oi, segundo disse o regulador do mercado de telecomunicações, Anatel, à Bloomberg no passado dia 3 de Fevereiro, ao responder a perguntas. 

“Isto será exigido às empresas; não vale tudo”, disse Paulo Bernardo em entrevista dada há duas semanas, citada pela agência noticiosa. “A empresa poderá cobrar, mas não pode bloquear o acesso” através de preços “abusivos”, disse. 

A Oi tem a maior rede de telecomunicações do Brasil, enquanto a Telefónica Brasil detém a maior rede do estado de São Paulo, que é o centro económico do país. 

A Oi, a Telefónica e a Embratel são as três empresas de telecomunicações que foram identificadas como tendo significativo poder de mercado e terão de partilhar as suas redes, segundo disse a Anatel à Bloomberg, citando estudos preliminares do mercado brasileiro. 

Nos casos em que as empresas tenham condutas e passagens para cabos terão de dar acesso às suas concorrentes para que utilizem essas condutas para instalar os seus próprios cabos, enquanto no caso de terem torres para antenas, ser-lhes-á exigido que concedam acesso às torres e que permitam a instalação de antenas.

Exigir às empresas que dêem acesso às suas redes de telecomunicações e às torres de transmissão será “extremamente benéfico”, disse o analista da Signals Telecom Consulting, José Otero, à agência noticiosa. A partilha de serviços vai incentivar as empresas “regionais, pequenas” a expandir para outras partes do país, disse o analista. 

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